6 de setembro de 2012

calma podre I

calma podre é uma expressom de uso quotidiano na arouça que vém a dizer que nom há vento no mar.
o wendiguru dá para hoje ventos de um e dous nós. é dizer: nada.

hoje é tarde de calma podre. calma acompanhada duma calor insuportável. o céu está clarinho de todo, sem uma só nuvem e a única maneira de nom ferver o cérebro é submergê-lo na água ou na sombra. 

e a meteogaliza diz que passaremos dos 30º C de temperatura.

tivem a oportunidade de navegar polos mares das rias baixas em dias assim. o primeiro que me veu á cabeça quando o figem foi aquela marinharia de colombo que queria tomar o poder nas naves que iam a américa farta da solheira e do aborrecemento. nom me estranha! estar com calma podre na cuberta duma embarcaçom, sem sombra que proteja e, aboiada, sem possibilidade de deslocamento provoca o afloramento de todos os instintos violentos que uma esconde nas simas do subconsciente e sob as mantas da educaçom.

disso fala o poema calma podre.


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